Crescimento do número de clearinghouses e ausência da cultura pro bono são os destaques.
Foram divulgados os resultados da décima pesquisa sobre advocacia pro bono na América Latina, realizada pela Latin Lawyer em parceria com o Cyrus R. Vance Center for International Justice. O principal destaque desta edição é o crescimento do número de clearinghouses (serviço de triagem e verificação de potenciais atendidos, para posterior encaminhamento de suas demandas aos advogados e escritórios pro bono), que chegou a 13 na região – a mais nova é o Centro Mexicano Pro Bono, criada em 2016, sendo que ainda outras que em processo de regulação na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Bolívia e Uruguai. Uma das principais razões do aumento é a institucionalização da prática pro bono dentro de escritórios de advocacia, por meio da criação do cargo de coordenador pro bono, além da produção e divulgação de manuais sobre como exercer a advocacia voluntária.
Por outro lado, um desafio ainda a ser superado é a incipiência da cultura pro bono na América Latina. Segundo os representantes das clearinghouses, a solução para esse problema deve se dar de duas formas: pelo engajamento dos futuros advogados desde a universidade e pela mudança de postura dos profissionais seniores a respeito da advocacia pro bono.
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