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IPB e Tauil & Chequer Advogados promovem formação em previdenciário para técnicos de centros de acolhida
probono22.06.2023 13h55
O escritório de advocacia Tauil & Chequer Advogados, parceiro do IPB, ministrou uma formação sobre direito previdenciário para técnicos de Centros de Acolhida (CA) à população em situação de rua na cidade de São Paulo.
As advogadas voluntárias Aline Fidelis, Isabella Fraia, Isabela Molitor e Lais Puerta Furtado, do escritório Tauil & Chequer Advogados, deram a formação, realizada no CA São Leopoldo, no bairro da Mooca, com quem o Instituto Pro Bono tem trabalhado em parceria desde 2022.
Os projetos em conjunto começaram durante as pesquisas sobre o efeito da pena de multa em populações vulneráveis — e muitas das pessoas acolhidas pelo C.A. São Leopoldo enfrentam problemas com relação à multa penal.
Agora, o IPB tem ampliado as parcerias e iniciou um ciclo de formação jurídica para técnicos dos CAs e mutirões de atendimento jurídico acolhidas por esses equipamentos.
“Como advogada, sempre acreditei no impacto positivo que a atuação poderia ter. Além de poder auxiliar os técnicos do centro de acolhimento, pude aprender na práticas as principais dificuldades jurídicas e sociais dos moradores de rua. Observar como é uma população com estigmas e invisível para tantos, mas com tanta visibilidade para o centro de acolhimento, foi o maior dos aprendizados.”, afirma a advogada Isabella Fraia, do Tauil & Chequer Advogados. A advogada Aline Fidelis concorda: “Com certeza aprendi muito com eles, mais do que ensinei. A gratidão de ter tido essa oportunidade de aprendizado é enorme”.
A advogada Isabela Molitor contou que foi a formação foi sua primeira experiência com a advocacia voluntária: “Desde que comecei a estagiar, sempre tive a vontade de participar em atividades pro bono. O evento foi a minha primeira experiência e realmente foi muito importante pra mim, um momento que sempre guardarei com muito carinho em minha memória”. “Foi muito gratificante auxiliar técnicos que diariamente trabalham para reconhecer a dignidade de pessoas em situação de rua”, afirma a advogada Lais Puerta Furtado.